Carmelo Patti é um personagem icônico de Mendoza e um excelente enólogo argentino que, em 1998, depois de quarenta anos dedicados à vinicultura, passou a produzir uma linha de vinhos artesanais de excelência.
Os rótulos são produzidos em pequeníssima quantidade, na vinícola localizada em Luján de Cuyo, com fermentação em cubas de cimento, uso de leveduras indígenas e maturação em barricas usadas.
Um ponto interessante é que não há diretriz objetiva para o envio dos rótulos ao mercado, tudo é decidido com o olhar atento de Carmelo, que libera os vinhos para a venda, quando entende que já estão ‘prontos’.
Os ‘Carmelo Patti’, como são carinhosamente chamados, são conhecidos e reconhecidos pelos amantes do vinho ao redor do mundo, que percebem neles um caráter clássico e cheio de personalidade.
O Cabernet Sauvignon, meu preferido, assim como os demais, é produzido em quantidade limitada e com todos os passos acompanhados por carmelo.
De aromas complexos, com notas de frutas maduras, em especial a cereja e cassis, especiarias, com noz moscada, couro, um ‘elegantérrimo’ eucalipto e folhas secas. Um Cabernet Sauvignon em um estilo muito autêntico.
Em boca é encorpado, com taninos macios, muito equilibrado, acidez gastronômica e final longo.
Mendoza, Argentina
Teor alcoólico 13,7%
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